6o Encontro – O resgate da calma interior
A ansiedade é como um turbilhão interno que acelera o corpo e a mente. É a pressa de viver o que ainda não chegou, a sensação de que algo está sempre por acontecer. Muitas vezes, ela nasce do medo de perder o controle, do excesso de responsabilidades ou da pressão que colocamos sobre nós mesmas. Embora seja uma emoção comum, quando se torna constante, rouba nossa paz e dificulta o contato com o presente.
A ansiedade pode se mostrar de diversas formas, como na preocupação excessiva com o futuro; nos pensamentos repetitivos e acelerados; na sensação de aperto no peito ou respiração curta; na agitação, impaciência e dificuldade para relaxar e até na dificuldade de concentração e insônia.
Esses sinais são a maneira que o corpo encontra de avisar que precisamos desacelerar e nos reconectar.
Quando não acolhida, a ansiedade pode afetar a qualidade de vida profundamente, prejudicando a clareza mental e a tomada de decisões; aumentando o estresse e a tensão física; enfraquecendo os relacionamentos, trazendo irritação e distanciamento e alimentando a sensação de incapacidade ou fracasso. Isso pode levar ao esgotamento emocional e físico.
Ela cria um ciclo em que o viver pleno é constantemente adiado.
O Dr. Bach nos mostrou que cada emoção em desequilíbrio pode ser suavizada pela energia da natureza. Os Florais que podem ajudar a suavizar e transformar a ansiedade em serenidade são:
. Aspen: para medos vagos e ansiedade sem motivo aparente.
. White Chestnut: para pensamentos repetitivos e obsessivos.
. Impatiens: para impaciência, irritação e agitação.
. Mimulus: para medos conhecidos e concretos.
. Rescue Remedy: para momentos de crise ou forte tensão emocional.
Essas essências oferecem equilíbrio e ajudam a trazer de volta a sensação de segurança e calma.
Caminho de cura
Além do suporte dos florais, alguns movimentos podem auxiliar no processo. Praticar exercícios de respiração consciente, acalmando corpo e mente; criar pausas no dia para pequenas práticas de atenção plena (mindfulness); diminuir a autocrítica, acolhendo os próprios limites; cultivar hábitos de autocuidado, como caminhadas, escrita terapêutica e momentos de descanso verdadeiro; buscar apoio terapêutico para compreender e transformar os padrões emocionais que alimentam a ansiedade. Esses passos ajudam a reencontrar o centro e redescobrir a tranquilidade.
A ansiedade não define quem você é. Ela é apenas um sinal de que algo em você pede cuidado, escuta e acolhimento. Com o auxílio dos florais e de práticas amorosas de autocuidado, é possível transformar a inquietação em serenidade, aprendendo a habitar o presente com mais leveza.
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